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CCJ da Câmara aprova isenção de IPVA para veículos com 20 anos ou mais de fabricação

Proposta ainda será analisada por comissão especial e pelo plenário da Casa

Publicado em 14/4/2025 - 09:00 Atualizado em 15/4/2025 - 09:31

Brasília (DF) – A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados aprovou, no último dia (09), a issibilidade da Proposta de Emenda à Constituição 72/2023, que prevê a isenção do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) para determinados veículos com 20 anos ou mais de fabricação. O texto recebeu parecer favorável do relator, o deputado Lafayette de Andrada (Republicanos-MG).

De autoria do senador Cleitinho (Republicanos-MG), a proposta beneficia veículos terrestres de ageiros, caminhonetes e veículos de uso misto. Ficam de fora da isenção os micro-ônibus, ônibus, reboques e semirreboques, que continuarão sendo tributados. A proposta poderá gerar impacto nas receitas dos estados, que são os responsáveis pela arrecadação do IPVA. No entanto, defensores argumentam que a medida poderá ser compensada pela simplificação istrativa e pelo estímulo à regularização de veículos antigos.

Relator destaca justiça tributária

Lafayette defendeu a proposta como um avanço na promoção da justiça tributária no país. Segundo ele, a Emenda Constitucional 132/2023 já havia iniciado esse caminho ao conceder isenção do IPVA a tratores, máquinas agrícolas e embarcações com capacidade de locomoção própria. “Essa PEC segue a lógica de corrigir distorções no sistema tributário e atende a uma demanda já aplicada por diversos estados”, afirmou o relator.

Andrada também ressaltou que a medida reconhece a realidade de proprietários de veículos antigos, geralmente de menor valor de mercado, para os quais a cobrança de IPVA representa um peso desproporcional.

Próximas etapas

Com a aprovação da issibilidade na CCJ, a PEC segue para análise de mérito por uma comissão especial, ainda a ser instalada. Em seguida, precisa ser aprovada em dois turnos no plenário da Câmara dos Deputados, com o apoio de pelo menos três quintos dos parlamentares (308 votos), para então seguir à promulgação.

Texto: Com informações da Agência Câmara de Notícias
Foto: Júlio Dutra

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