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Projeto exige parecer técnico para liberar transferências voluntárias da União

Proposta de Alex Santana busca dar mais rigor e transparência na destinação de recursos públicos

Publicado em 15/5/2025 - 09:00 Atualizado em 16/5/2025 - 11:03

Brasília (DF) – Está em tramitação na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei Complementar 24/2025, de autoria do deputado federal Alex Santana (Republicanos-BA), que estabelece novas regras para o ree de transferências voluntárias da União a estados, municípios e entidades privadas.

A proposta altera a Lei de Responsabilidade Fiscal, reconhecida por estabelecer diretrizes de controle e transparência nas finanças públicas brasileiras e exige a apresentação de um parecer técnico prévio que justifique a necessidade do recurso ou a finalidade do objeto a ser contratado.

Segundo o texto, o parecer deverá ser elaborado por um profissional com formação em Gestão de Políticas Públicas, seja em nível de graduação ou pós-graduação, e fará parte do plano de trabalho da licitação ou do convênio. Além disso, outro parecer técnico será necessário no momento da prestação de contas, como forma de assegurar o acompanhamento adequado da aplicação dos recursos.

Mais controle e responsabilidade

De acordo com Alex Santana, o objetivo é garantir que os recursos públicos sejam aplicados de forma estratégica e responsável. “Afinal, apesar de a transferência ser voluntária, ela não pode ser um ato voluntarioso dos agentes públicos”, afirmou. Para o parlamentar, a medida fortalece a gestão fiscal e evita o uso inadequado ou arbitrário do dinheiro público.

As transferências voluntárias são instrumentos pelos quais a União rea verbas sem obrigação legal ou constitucional, geralmente para apoiar projetos e políticas locais. Atualmente, esses rees podem ser realizados sem análise técnica prévia, o que, segundo Santana, compromete a eficiência e o controle das ações financiadas.

Trâmite na Câmara

Após ser protocolada, a proposta será analisada pelas comissões de istração e Serviço Público; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça da Câmara. Caso aprovada, segue para votação no Plenário da Câmara e, posteriormente, no Senado.

Texto: Com informações da Agência Câmara de Notícias
Foto: Renato Araujo/Câmara dos Deputados

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